Existem várias maneiras de fazer um bom pão de queijo. Algumas receitas levam leite e outras pedem água. Há, ainda, aquelas com os dois ingredientes misturados. Algumas pessoas preferem banha de porco, enquanto outras optam pela manteiga ou pelo óleo.

Há quem utilize o polvilho doce, que deixa o produto mais denso, uniforme e crocante por fora, e quem prefira o azedo, que tem uma capacidade maior de expansão e deixa os pães mais leves, aerados e, quando frios, mais sequinhos. Existem, ainda, aqueles que utilizam os dois juntos, para ter um equilíbrio entre os tipos.

E os queijos? Preferencialmente, devem ser mais resistentes, mais salgados e bem saborosos, como o meia cura, o da Serra da Canastra (tradicionalmente mineiro), o gruyère ou o parmesão.

O facto é que, embora existam inúmeras formas, a qualidade de um pãozinho como esse está no uso de itens frescos e tipicamente rurais, como os ovos caipiras, com gemas bem laranjas que transmitem cor e turbinam o sabor, e o polvilho feito artesanalmente, que possui gruminhos que fazem toda a diferença no resultado.

Diante de tantas opções, são feitas diversas perguntas em relação à criação dessa receita. Com base nisso, apresentaremos, a seguir, as principais informações ligadas a essa história e mais algumas curiosidades sobre o pãozinho de queijo. Vamos lá?

 

Como e onde surgiram os pães de queijo?

A origem do pão de queijo ainda é incerta. Há relatos de que a receita foi criada em Minas Gerais, no século XVIII, quando as cozinheiras das fazendas utilizavam em suas receitas de pães a farinha de mandioca (mais tarde conhecida como polvilho) no lugar da farinha de trigo (de baixa qualidade e imprópria para o consumo) que era trazida pelos portugueses.

Elas cozinhavam para os senhores e, junto com o polvilho, eram adicionados os queijos que sobravam e endureciam. Na época, era costume pegar um pedaço da iguaria e comer logo após as refeições.

Assim, as cozinheiras misturavam também os ovos e o leite — que eram insumos de grande oferta, devido à expansão da pecuária —, enrolavam toda a massa e assavam. Dessa forma, por acaso, os pãezinhos foram criados.

Outra história afirma que a receita surgiu no período da escravidão, a partir da junção dos ovos e do leite, heranças dos portugueses, com a mandioca, até então considerada o pão dos índios nativos. Nessa mistura ia também o queijo, normalmente intenso e encarregado de dar sabor à massa.

Vale mencionar que a popularização só acontece após o ano de 1950, coincidentemente junto com o desenvolvimento de quitandas como broas, bolos e biscoitos. A partir dessa década, a iguaria passou a ser consumida em todo o Brasil.

 

Por que esse pãozinho é tradicionalmente conhecido como mineiro?

A culinária mineira passou por uma evolução que condiz com a história do pão de queijo mineiro. Hoje em dia, se você vai até Minas, é comum perceber toda a paixão e a hospitalidade dentro das casas, principalmente no interior.

Os mineiros servem o cafezinho do dia a dia sempre acompanhado de um bom pão de queijo. Tudo isso porque foi no estado que os ingredientes para a atual receita foram evoluindo. Primeiro, a goma vem da mandioca, que se transforma em polvilho azedo ou doce.

Depois, vieram os outros ingredientes, como os ovos, a gordura de porco, o sal, o leite, a nata, a manteiga e, por fim, a fabricação dos queijos. Todos esses produtos se juntaram e formaram o biscoito de goma, que, enrolados em formato de esfera e assados, deram início à produção do famoso pãozinho que conhecemos na atualidade.

Actualmente a Quitada Real procura ingredientes saudáveis e que cheguem a um maior público. Assim, a banha de porco foi substituída por óleo alimentar, o leite gordo por leite em pó magro e o queijo utilizado na nossa receita de pães de queijo foi desenvolvido em Portugal para atender as exigências nutricionais da nossa receita fazendo com que os pães de queijo Quitanda Real sejam, além de muito gostosos, saudáveis e nutritivos.

 

A iguaria é consumida no restante do mundo?

Além de conquistar o paladar de todos os brasileiros, essa iguaria mineira é exportada, em sua forma congelada, para outras partes do mundo, como Europa, Japão, Estados Unidos e América Latina.

Agora, Portugal possui uma fábrica de pão de queijo que exporta para a Europa, com ingredientes brasileiros e portugueses na sua receita, tornando o pão de queijo extremamente saboroso e de alta qualidade.

Outros países, como a Colômbia, o Paraguai e a Argentina, possuem receitas similares, com baixa densidade e aspecto elástico, mas os formatos são diferentes. Alguns são parecidos com o que conhecemos no Brasil como chipas, em forma de U. Há também os chamados pandebono, com formato um pouco mais achatado.

 

Trata-se de um alimento saudável?

É possível afirmar que o pão de queijo é um alimento equilibrado em relação aos nutrientes e, por consequência, saudável, pois contém água, carboidrato, proteína, lipídios, sais minerais e vitaminas.

Como o ingrediente principal é o queijo, a Quitada Real trabalha com produtos de Portugal, de extrema qualidade e muito saudáveis para que o sabor de alie a qualidade nutricional do pão de queijo.

 

Contém glúten?

Normalmente, o glúten é encontrado em farinhas de pães, como as de centeio, de trigo e de cevada. É possível encontrá-lo também naquelas que passam por alguma contaminação no processo de produção, como ocorre com a farinha de aveia.

Dessa forma, o pão de queijo não possui glúten, pois é fabricado com polvilho, uma farinha que vem da goma de tapioca (feita com mandioca). Assim, celíacos — ou seja: intolerantes ao glúten — podem apreciar à vontade esse quitute mineiro.

Agora que já sabe qual é a história do pão de queijo e também um pouco mais sobre essa iguaria mineira, não perca tempo e a inclua já no seu menu. Não se esqueça de que existem vários tipos de receita.

Agora que conhece a receita da Quinta Real e sabe que é saborosa e saudável, já se pode deliciar à vontade à hora que preferir.

O pão de queijo Quitanda Real combina com tudo o que é bom! Combina com você!